quarta-feira, 22 de julho de 2009

Flash Project (p725)

Apesar de me parecer um evento organizado por potenciais gunas para fazerem "captação" de equipamento fotográfico aqui fica a dica para a missão p725:

A Mission p725 é a primeira missão do Flash Project e irá decorrer no Porto (p) no dia 25 de Julho (725), ás 24h na ponte D.Luis. O encontro será a partir das 23h em frente ao Palácio da Bolsa.
Fonte: http://flashproject09.blogspot.com/

Parece-me uma destas modas de agrupar perfeitos desconhecidos com uma paixão comum através da internet Mas pode valer a pena se tiverem uma maquina digital profissional para gabar ou simplesmente uma classica camara com um rolo de 28 fotos.

Aqui fica a sugestão.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

rewinders

despertar o sótão nasceu há pouco tempo e é uma organização sem fins lucrativos que pretende estimular culturalmente alguns espaços esquecidos do Porto. O primeiro evento — «rewinders» — já está agendado para 18/Julho (sáb), pelas 21h30, nos espaços JUP (Rua Miguel Bombarda, nº. 187) e apresenta-se assim:
Uma primeira parte que contará com diversas surpresas. A meninice estalará, certamente, entre um delicioso teledisco, alguns anúncios e desenhos animados. O filme é para se (re)ver em conjunto: AEROPLANO!

Por fim: a banda sonora das três últimas décadas a juntar ao bar com bebidas a preço baixo pela noite dentro, dá o mote para toda uma noite de conversa.

E se a entrada é gratuita, por que haveria de faltar?



cartaz

domingo, 12 de julho de 2009

Uma Casa Portuguesa na Casa da Música

A Casa Portuguesa da Casa da Música (Porto) está de volta, este ano em formato alargado (de 8 Jullho a 2 Agosto) miscigenado com o Verão na Praça. O tema da temporada 2009 é o Brasil, que assim se junta a esta portugalidade.

Faz dois anos que Casa Portuguesa saiu à rua e montou arraiais na Praça. Frio... muito frio fez na altura. No ano passado, voltou para dentro de portas. Este ano está de novo na Praça, mas com um pequeno mimo: distribuição gratuita de mantas da Super Bock! Fiquei maravilhada - é que ali à noite faz mesmo frio! Um agradecimento sincero à organização e ao patrocinador. Resultado final: uma plateia toda coberta pelo vermelho das mantas. «Uma gracinha!» - dizia um dos convidados da noite. «Assim nem é preciso perder tempo a escolher a roupa para vir ao concerto» - dizia a senhora tia ao meu lado.

Entrando pela Casa propriamente dita, na 5a feira assisti a:

- Pauliteiros de Miranda: a tradição portuguesa que teima em não desaparecer. Lhaços tocados por duas gaitas (surpreendentemente, abrindo com uma mulher a tocar!), uma caixa e um bombo, dançados pelos oito bailadores (homens), acrescidos de uma dança mista com uma quadrilha de pares a bailar o Repasseado. Apresentações com algumas explicações dos nomes, temas e parte das letras mirandesas, pena não ter sido integralmente em mirandês - lembranças dos Galandum (que estão a tocar esta noite na Praça)...


- Hamilton de Holanda (quinteto) : um jazz chorado, um choro jazzado, com muita sonoridade à mistura. Não conhecia, fui no escuro, mas foi uma boa aposta. Visual descontraído, conversa apaixonada de brasileiro irmão. Em palco o bandolim (de 10 cordas) de Hamilton, uma harmónica, uma guitarra, um baixo e uma guitarra. Na espectativa dos primeiros momentos, sou surpreendida pela sonoridade do jazz - sinceramente não estava à espera. O bandolim e a harmónica não faziam parte do meu universo jazzístico - como eu sou ignorante... Gostei! Uma vez que a Casa é Portuguesa, aos convidados estrangeiros é pedida uma interpretação de um tema português: Hamilton tocou a solo no seu bandolim Serenata de Carlos Paredes e, em colaboração com a percussão de Naná Vasconcelos, Canção do Mar celebrizada por Dulce Pontes.
Hamilton de Holanda volta a Portugal no fim do ano (4/Dez) para tocar em Lisboa com Richard Galliano - uma combinação que promete!

Quanto à Casa, continua a dar música até ao fim do mês, com o meu (pessoal, claro!) destaque para Galandum Galundaina (hoje à noite) e Laginha e Sassetti (dia 25). Os bilhetes variam entre os 10€ e 15€, havendo um passe de 30€ para quatro concertos à escolha.

imagem

segunda-feira, 6 de julho de 2009

WOK

[Lisboa, Maio/2009]
A sala principal do Teatro da Trindade (Lisboa), longe de estar cheia, recebeu WOK - um espectáculo de percussão sob a chancela dos Tocá Rufar. Seis elementos em palco dão conta de uma série de bombos, bombinhos e bombões. Coordenação fantástica de som e movimento nas baquetas, nas mãos, nos braços, nas pernas, no corpo, na cabeça,... Uma coisa me impediu de apreciar o espectáculo como devia: os fatos! Era suposto representaram tribos do futuro, portanto, uma mistura de negros e coloridos, de licras e cabedais, de cabelos florescetes e máscaras escuras. Não gostei dos fatos! Ou melhor, não gostei do enquadramento: não consegui uma ligação pacífica entre o "futurismo" das roupas e a tradição dos instrumentos. Acho que só ultrapassei a estranheza no "convívio" final. O "chefe" da tribo, sem nunca falar língua de gente, convida ao palco alguns elementos da plateia ensaiando meia dúzia de ritmos - momento bem acolhido pelos artistas de ocasião, gerando situações bem divertidas para toda a casa. A colaboração final com "palmas de repetição" de todo o público foi muito bem conseguida e as palmas de encore soaram ainsa bem ritmadas em jeito de lição bem estudada.

Ainda em digressão: Guarda, Mafra, Moita, Trofa, Vagos, Açores, Grândola, Alcochete.

foto